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terça-feira, 9 de abril de 2019

O que aprendi com "O Pequeno Príncipe"

Olá, Criaturas do Mundo da Leitura!
Quando ouço falar sobre o livro chamado de "O Pequeno Príncipe", tenho a impressão de que ele seja tão lido no mundo quanto a Bíblia Sagrada. Espero que não me crucifiquem ou venham a me chamar de herege por tal afirmação, pois não estou dizendo que esse pequeno livro tem o mesmo valor religioso da Bíblia. O que estou querendo dizer é que me dá a impressão de que ele é tão vendido quanto a Bíblia. Confesso que não tenho nenhum dado estatístico para fazer tal afirmação. Apenas me baseio em minhas observações. Logo, posso estar cometendo um grande erro.
O livro de Antoine de Saint-Exupéry marcou a vida de muita gente. Dificilmente encontro pessoas falando mal dele. Uma das cenas mais marcantes e comentadas do livro é sobre o encontro do Príncipe com uma raposa na qual ela fala sobre o sentido da palavra "cativar".
Em minha vida, esse livro me ensinou algumas coisas. Tenho boas recordações de sua leitura. Não estou aqui para resumir a história do livro. O meu desejo é compartilhar com vocês o que eu aprendi com essa figurinha carismática.
Para escrever esse post, resolvi reler "O Pequeno Príncipe". Sei que suas lições já estavam guardadas em meu coração. Mas queria que o odor de uma boa leitura se renovasse em minha alma. A partir daqui, relato as minhas impressões.
Já havia lido esse livro em minha infância e em minha adolescência. Porém, nesse período, não havia compreendido a importância dessa leitura em sua essência.
Aliás, acredito que nunca irei compreender tudo, mas tirei algumas lições de diversas leituras desse livro:
— É preciso ver o mundo com os olhos de uma criança;
— Os adultos são complicados e estranhos;
— Os olhos são cegos. É preciso ver com o coração;
— Os adultos enxergam com os olhos. Daí resultam suas cegueiras;
— As crianças são capazes de olhar o mundo com o coração e por isso enxergam além do normal;
— Os olhos são a razão. O coração é o amor;
— Todos os sentimentos existem na tentativa de agradar unicamente o amor:
— De acordo com o objeto amado, os sentimentos determinam nossas escolhas; 
— Acreditamos que a razão é que promove as nossas escolhas. Mas o olhar cego do raciocínio não permite isso. Somente um coração iluminado pelo Amor pode enxergar o mundo e realizar de maneira livre;
— "O Pequeno Príncipe" nos revela o conflito entre enxergar com os olhos (razão) e ver com o coração (amor);
— Os valores são determinados pelo ato de cativar;
— Descobri que tenho medo de esquecer. O esquecimento é o esvaziamento. Desejo lembrar para possuir algo. O esquecido não me pertence. Sou dono apenas das minhas lembranças;
— Na tentativa de me lembrar de tudo, crio formas de registrar os acontecimentos. Penso que com isso, me manterei dono daquilo que me lembro. Mas me esqueço que é impossível me lembrar de tudo e ao me apegar a algumas lembranças, acabo me fechando para novos conhecimentos. Lembrar acaba sendo sinônimo de limitação;
— A cada dia, acontecimentos novos me trazem novas lembranças. É necessário desapegar das lembranças antigas para dar lugar as lembranças novas e deixar me tornar um novo Marcus;
— Não posso deixar que o Marcus se torne uma estátua, mas que ele seja uma planta que se renova a cada dia. As folhas velhas murcham e dão lugar a novas.
Poderia escrever outras lições aprendidas com "O Pequeno Príncipe", mas prefiro guardá-las em meu coração para que o livro me mostre novas maneiras de enxergar o que está presente em meu interior.
Não leiam apenas as linhas dos olhos, mas saibam enxergar as entrelinhas do coração.
Se quiserem adquirir a obra, cliquem aqui.
Abraços! Até Breve!

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